Sara estava
indo para casa, após a escola, e ia toda serelepe conversando com sua amiga
Ana, quando escuta um: CATAPLOF...
- Que será
que aconteceu? Pergunta ela para Aninha.
E lá vão as
duas correndo virar a esquina para ver o que tinha acontecido.
Quando viram
a esquina, vejam só o que elas veem: um menino tinha escorregado e caído ao chão
e ninguém foi ajudá-lo, muito pelo contrário, estavam rindo dele.
Sara, que
sempre foi uma garota muito gentil, bondosa e simpática, corre logo para o lado
dele e pergunta:
- Você se
machucou? Tá doendo? Tem certeza que pode levantar para continuar andando até
sua casa?
O menino
muito agradecido, responde:
- Obrigada,
não machuquei não, só ralei o joelho e dá sim para levantar e ir embora pra casa,
obrigado.
E assim
fizeram, Sarinha ajudou a pegar os livros que se espalharam pela rua e,
dando-se tchau, cada um seguiu seu caminho.
Aninha,
então, comenta com Sarinha:
- Puxa! Você
sempre está ajudando alguém, né?
- Claro,
Aninha, devemos procurar ajudar a todos.
Quando
terminou o dever e guardava suas coisas de escola na mochila, pronto só ouviu
um blaf-blef... Chegou à janela e viu que a bola com que os meninos jogavam
futebol estava em seu jardim e foi então pegá-la para devolver aos meninos
perguntando a eles se queriam uma torcida... O que os meninos sempre sorriam
alegres e respondiam:
- Só se for
a sua torcida, Sarinha...
Sara tinha
uma porção de amigos, pois todos gostavam do seu jeitinho meigo, gentil, amigo,
bondoso. Ela sempre emprestava o lápis, ajudava a professora, não empurrava
ninguém na fila, sempre brincava um pouquinho nos brinquedos do parquinho, mas
nunca deixava que alguém depois dela esperasse muito para poder brincar também,
estava sempre com um sorriso e sempre numa alegria que fazia bem aos
amiguinhos.
Mas... Aquele
dia especialmente todos ficaram preocupados.
Por que será
que os amigos de Sara estavam preocupados?
Pois é, Sara
estava triste naquele dia e eles nunca tinham visto a Sara triste! Que será que
aconteceu?
Aninha, chegou
perto de Sara e perguntou:
- Oi, Sara.
Tá tudo bem?
- Oi, Ana.
Sim, está tudo bem.
- Por que
você está triste?
- Deu para
perceber foi? Sabe o que é? Meu pai perdeu o emprego e daí a situação lá em casa
está meio complicada, sabe?
- Nossa!!
- Pois é,
tudo lá em casa terá que se modificar até que ele encontre um novo emprego. E
você sabe como gosto de fazer uma festinha no meu aniversário, né? Gosto de ver
todos os meus amigos e comemorar com eles; mas...
Esse ano não
será possível fazer isso, e fico chateada de não poder reunir a galera toda e
brincarmos todos juntos...
- Que isso
Sarinha, todo mundo vai entender isso. Não precisa ficar preocupada por causa
disso...
- Eu sei que
todo mundo vai compreender, mas é uma coisa que gosto e não vou poder ter esse
ano... Mas você tem razão, nada de ficar triste por causa disso né? Poderemos
numa outra ocasião fazer uma reunião, assim que meu pai conseguir novo emprego.
- Isso, aí.
E pronto,
Sarinha já estava mais alegre e sorridente como sempre e todos gostaram de ver
o sorriso dela voltar, pois lhes fazia muito bem.
E adivinhem
o que os amiguinhos de Sara resolveram fazer? Eles se reuniram num cantinho do
pátio do colégio, e estavam num buchicho só. Era um tititi danado; o que será
que eles estavam aprontando?
Em todo
lugar sempre tinha aquele olhar de um pro outro meio sapequinha, era um
blablabla que ninguém entendia nadinha...
Até que chegou
o dia do aniversário da Sara: eles cantaram parabéns em sala de aula, no pátio
do colégio e isso a deixou muito muito feliz.
Só que
depois todo mundo saiu numa disparada só depois da aula, sem muito lengalenga
todo mundo foi para sua casa rapidinho, rapidinho...
Sarinha
também foi para casa, almoçar, ajudar sua mamãe e fazer os deveres de casa.
Quando ela
terminou o dever e estava guardando os livros na mochila, batem à porta.
- Ah. Deve
ser o Sr. Luiz, o carteiro...
Que carteiro
que nada; sabem quem era? Nãooo???
Eram todos
os amiguinhos da Sara cantando parabéns e cada um com uma coisa: um segurava o
bolo, outro um prato de salgadinho, outro com docinhos, outro com refrigerante,
outro com bolas de soprar...
Aquele
tititi todo que ninguém entendia era a preparação de uma festa surpresa para
Sara: a mãe de uma amiguinha fez o bolo, a de outro amigo fez o salgadinho, a
de outro os docinhos, a de outro comprou o refrigerante e assim puderam fazer a
Sara muito feliz.
E foi a
melhor festa de aniversário que Sara já teve e que os amiguinhos dela já foram,
pois todos se ajudaram para deixar uma amiguinha feliz.
Autoria
Desconhecida - Fonte: CVDEE - Centro
Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário