“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” Jesus (JOÃO, 10: 10)
Se a paz da criatura não consiste na abundância do que possui na Terra, depende da abundância de valores definitivos de que a alma é possuída.
Em razão disso, o Divino Mestre veio até nós para que sejamos portadores de vida transbordante, repleta de luz, amor e eternidade.
Em favor de nós mesmos, jamais deveríamos esquecer os dons substanciais a serem amealhados em nosso próprio espírito.
No jogo de forças exteriores jamais encontraremos a iluminação necessária.
Maravilhosa é a primavera terrena, mas o inverno virá depois dela.
A mocidade do corpo é fase de embriagantes prazeres, no entanto, a velhice não tardará.
O vaso físico mais íntegro e harmonioso experimentará, um dia, a enfermidade ou a morte.
Toda a manifestação de existência na Terra é processo de transformação permanente.
É imprescindível construir o castelo interior, de onde possamos erguer sentimentos aos campos mais altos da vida.
Encheu-nos Jesus de sua presença sublime, não para que possuamos facilidades efêmeras, mas para sermos possuídos pelas riquezas imperecíveis; não para que nos cerquemos de favores externos e, sim, para concentrarmos em nós as aquisições definitivas.
Sejamos portadores da vida imortal.
Não nos visitou o Cristo, como doador de benefícios vulgares. Veio ligar-nos a lâmpada do coração à usina do Amor de Deus, convertendo-nos em luzes inextinguíveis.
Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 166 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
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