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domingo, 21 de junho de 2009
CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO - 2º ANO - Terça Feira 23.06.2009
9ª Aula - Lei Do Progresso
a) Estado Natural - Marcha do Progresso
b) Povos Degenerados - Civilização
c) Ajuda-te que o Céu te Ajudará
Livro Jesus no Lar - lição 45: O Imperativo da Ação
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE - Quarta Feira 24.06.2009
ÁRVORE DA AMIZADE
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Luz, Saúde, Sucesso, Prosperidade e Amor... Hoje e Sempre...
Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.
Amigos distantes
Ter um bom amigo é um dos maiores prazeres da vida. Contudo, ser bom amigo é um dos mais nobres e mais difíceis compromissos.
Nos dias que vivemos, parece que esse compromisso vai se tornando mais raro.
Crescemos ao lado de alguém, ou nos conhecemos no decorrer da vida, parecendo às vezes que esta amizade vem de outras vidas.
Então, um dia, motivos profissionais, familiares ou outros, nos remetem a outras paragens, muito distantes dos amigos.
Os anos passam, as tarefas se multiplicam, a vida nos envolve com tantas coisas, e o tempo vai se tornando sempre mais curto para os amigos... Tão distantes.
Por isso, algumas dicas podem ser colocadas em prática, a fim de não se perder essa preciosidade que se chama amizade.
Primeiro: marque encontros.
A freqüência com que você poderá fazer isso dependerá de tempo, distância, finanças e muitos outros fatores.
Contudo, se não for possível sempre, procure estar pessoalmente presente ao menos de vez em quando.
Segundo: invista na empresa de telefonia.
O telefone pode se tornar uma linha viva de comunicação entre amigos que estão longe um do outro.
Terceiro: use a tecnologia.
Utilize o SMS, o computador para enviar mensagens. Mande e-mails, mas não fique copiando e-mails enormes da internet, mensagens de outros.
Escreva você mesmo, com suas palavras. Isso vale muito mais.
Mensagens retiradas da internet são recebidas às dezenas, duplicadas ou triplicadas. Não têm o mesmo valor.
O seu e-mail será único e é isso que importa para a amizade.
Quarto: envie fotos
.
Este é um modo excelente do amigo saber como estamos. Faça cópias de fotos suas, em diferentes lugares, em diversas situações e mande, vez ou outra, aos amigos.
Não esqueça de escrever uma notinha no verso. Reconhecer sua letra será sempre emocionante.
Quinto: combinem para encontrar-se.
Encontrem-se em algum lugar, marque um almoço, um breve café, mesmo que seja rápido; renovará a amizade.
Coloquem o papo em dia. Recordem bons momentos e produzam outros tantos para recordar no futuro.
Sexto: pelo menos diga “oi”.
Se você estiver muito ocupado, atolado em papéis e obrigações, sem tempo para respirar;
Se achar que não tem condições de escrever ou telefonar, mesmo assim separe cinco minutos para escrever num cartão postal “oi, tudo bem?”.
Ou então, apanhe o telefone e pergunte: “tudo bem, aí? Estou com saudades!”
Mantenha as linhas de comunicação abertas.
Sétimo: ore pelos seus amigos.
A oração estabelece linhas de comunicação invisíveis, ao tempo em que, igualmente, estará rogando a proteção dos céus ao amigo que, por vezes, está passando por situação dolorosa.
Ore sempre e com fidelidade. Recomende seus amigos a Deus, aos bons espíritos.
É possível que você não consiga seguir todos esses itens, mas tente, começando ao menos com um deles.
Porque o único meio de conservar um amigo é ser amigo.
Invista na bolsa de valores da amizade, todos os dias. Os lucros sempre serão compensadores.
Lembre-se: amigo verdadeiro é aquele que compartilha todas as tristezas e as alegrias.
Seja amigo!
O amigo alegre é como um dia de sol, que lança seu brilho em tudo à volta.
Seja um dia de sol, todos os dias.
ORAÇÃO DA AMIZADE
Agradeço Senhor,
Cada afeição querida
Com que me deste a vida
Alegria, esperança, entendimento, amor!
Enaltece, por mim, a amizade que vem
Resguardar-me a fraqueza em caridade infinda,
Sem perguntar porque não posso ainda
Entregar-me de todo a prática do bem.
Sê louvado Jesus, pela criatura boa
Que me escora no caminho.
Estendendo-me paz, reconforto e carinho
Toda vez que me encontra, auxilia ou perdoa.
Faze brilhar, no mundo, o olhar brando e perfeito
Que me tolera as faltas, de hora a hora
Que me percebe o anseio de melhora
E me ensina a servir sem notar meu defeito...
Santifica, na terra, o ouvido que me escuta,
Sem espalhar a queixa e as aflições que faço,
Nos erros que cometo, passo a passo,
Nos meus dias de mágoa, sombra e luta!...
Abrilhanta, onde esteja, aquele coração.
Que me acolhe nos dons da palavra serena
E nunca me censura e nem condena,
Quando me vejo em treva e irritação.
Reclama de esplendor para a Glória Celeste
A mão, cuja bondade, em júbilo, proclamo,
Que me socorre e ampara aqueles que mais amo
No refúgio do lar que me fizeste
A Ti, Jesus, meu pálido louvor!...
Pelo gesto mais leve e pequenino
Das santas afeições que me deste ao destino.
Agradeço Senhor!....
Maria Dolores
POESIA
UNIÃO E AMIZADE
Carmen Cinira
União e Amizade,
Azas da luz da paz e da alegria,
Com que nossa alma voa, cada dia,
Ao reino augusto da fraternidade!...
Da união nasce a fonte soberana
Do poder que redime
Pelo amor milagroso, amplo e sublime,
De que todo o universo se engalana.
Da amizade provém
A santa vibração
Das aleluias de renovação,
Das claridades do infinito bem.
Sem que a luta nos uma, passo a passo,
E sem que nos amemos,
Dormirão nossos sonhos nos extremos
Da aflição, da amargura e do cansaço.
União e Amizade –
Fadas celestes da felicidade...
Quem ouvi-las submisso,
Agindo para honrá-las e atendê-las,
Guarda os braços nas Bênçãos do serviço
E o coração no brilho das estrelas.
Livro “Marcas do Caminho” - Psicografia: Francisco Cândido Xavier
VINHA DE LUZ
121 - AMIZADE E COMPREENSÃO
Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem ainda agora podeis. " - Paulo. (I CORÍNTIOS, 3:2.)
Muitos companheiros de luta exigem cooperadores esclarecidos para as tarefas que lhes dizem respeito, amigos valiosos que lhes entendam os propósitos e valorizem os trabalhos, esquecidos de que as afeições, quanto as plantas, reclamam cultivo adequado.
Compreensão não se improvisa.
É obra de tempo, colaboração, harmonia.
O próprio Cristo, primeiramente, semeou o ideal divino no coração dos continuadores, antes de recolher-lhes o entendimento.
Sofreu-lhes as negações, tolerou-lhes as fraquezas e desculpou-lhes as exigências para formar, por fim, o colégio apostólico.
Nesse particular, Paulo de Tarso fornece-nos judiciosa lição, declarando aos Coríntios que os criara "com leite".
Tão pequena afirmativa transborda sabedoria vastíssima.
O apóstolo generoso, gigante no conhecimento e na fé viva, edificara os companheiros de sua missão evangélica em Corinto, não com o alimento complexo das teses difíceis, mas com os ensinamentos simples da verdade e as puras demonstrações de amor em Cristo Jesus.
Não lhes conquistara a confiança e a estima exibindo cultura ou impondo princípios, mas, sim, orando e servindo, trabalhando e amando.
Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento.
Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.
Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva.
Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados.
Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador.
Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros.
Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados.
Livro: Vinha de Luz - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 14 – Honra A Teu Pai e A Tua Mãe
Quem É Minha Mãe e Quem São Meus Irmãos?
5 – E vieram à casa; e concorreu de novo tanta gente, que nem mesmo podiam tomar o alimento. — E quando isto ouviram os seus, saíram para o prender; porque diziam: Ele está furioso. E chegaram sua mãe e seus irmãos, e ficando da parte de fora, o mandaram chamar. — Estava sentado à roda de um crescido número de gente, e lhe disseram: Olha que tua mãe e teus irmãos te buscam aí fora.— E ele respondeu, dizendo: Quem é minha, e quem são meus irmãos? — E olhando para os que estavam sentados à roda de si: Eis aqui, lhes disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe. (Marcos, III: 20-21 e 31-35 – Mateus, XII: 46-50).
6 – Certas palavras parecem estranhas na boca de Jesus, pois contrastam com a sua bondade e a sua inalterável benevolência para com todos. Os incrédulos não deixaram de se aproveitar disso, para dizer que Ele se contradizia a si mesmo. Um fato irrecusável, porém, é que a sua doutrina tem por base essencial, por pedra angular, a lei do amor e da caridade. Ele não podia, pois, destruir de um lado o que construía do outro, de onde é imperioso tirar esta conseqüência rigorosa: se certas máximas estão em contradição com aquele princípio, é que as palavras que se lhe atribuem foram mal reproduzidas, mal compreendidas, ou não lhe pertencem.
7 – Admira-se, e com razão, de ver Jesus mostrar, nesta circunstância, tenta indiferença para com os seus, e de qualquer sorte renegar sua mãe. Pelo que respeita aos seus irmãos, sabe-se que nunca tiveram simpatia por Ele. Espíritos pouco adiantados, não haviam compreendido a sua missão. Era bizarra, para eles, a conduta de Jesus, e seus ensinamentos não os haviam tocado, pois nenhum deles se fez seu discípulo. Parece mesmo que eles participavam, até certo ponto, das prevenções de seus inimigos. De resto, é certo que o recebiam mais como um estranho do que como um irmão, quando se apresentava em família. E São João diz, positivamente: que não acreditavam nele. (Ver cap. VII)
Quanto à sua mãe, ninguém contestaria sua ternura para com o filho. Mas é necessário convir, também, que ela não parece ter feito uma idéia justa de sua missão, pois jamais se soube que seguisse os seus ensinos, nem que desse testemunho dele, como o fez João Batista. A solicitude maternal era o seu sentimento dominante. No tocante a Jesus, supor que houvesse renegado sua mãe, seria desconhecer-lhe o caráter, pois semelhante pensamento não poderia animar aquele que disse: Honra a teu pai e a tua mãe. É, pois, necessário procurar outro sentido para as suas palavras, quase sempre veladas pela forma alegórica.
Jesus não perdia nenhuma ocasião de ensinar. Serviu-se, portanto, da que lhe oferecia a chegada de sua família, para estabelecer a diferença entre o parentesco corporal e o parentesco espiritual.
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