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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Não Tanto Quanto
Desperdício de força!
Clamamos contra obras suntuárias e gritamos por retificação aos excessos em que tantas vezes arrasamos valiosos recursos da vida...
No entanto, muito raramente, refletimos no dispêndio inútil de energias com expectações e aflições desnecessárias.
À frente de tudo o que se refira ao mal, apliquemos a filosofia do “não tanto quanto”.
Doenças – Fujamos de exagerar sintomas, flagiciando o corpo com pensamentos desvairados que funcionam sobre as células à maneira de raios destrutivos.
A moléstia exigirá cuidados, quase sempre, não tanto quanto fantasiamos.
Boatos – Abstenhamo-nos de atribuir demasiada importância às notícias alarmantes.
É possível que essa ou aquela informação desagradável tenha certo fundo de verdade, contudo, não tanto quanto presumimos.
Desgostos – Retiremo-nos de inquietações pueris, ao redor de provações e dificuldades, nos círculos sociais ou domésticos.
Os sucessos menos felizes merecem considerações, todavia, não tanto quanto prevemos.
Problemas – Olvidemos o costume de amofinar-nos por obstáculos do caminho.
Os impedimentos eventuais requisitam apreço comumente não tanto quanto imaginamos.
Ofensas – Esqueçamos rixas e desentendimentos sofridos, desistindo de carregar fardos magnéticos de angústia.
Mágoas solicitam cautela para que não se repitam, porém, não tanto quanto pressupomos.
Sombras e queixas, incompreensões e pesares!
Não nos desgastemos debalde, emprestando-lhes grandeza que não possuem. Pensemos neles, de algum modo, a fim de removê-los da estrada, mas não tanto quanto.
Livro: Sol nas Almas – Médium: Waldo Vieira – Espírito: André Luiz.
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