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sábado, 20 de abril de 2013


POEMA

Desejava, Jesus,

Ter um grande armazém

De bondade constante

Maior do que os maiores que conheço

Para entregar sem preço

As criaturas de qualquer idade

As encomendas de felicidade

Sem perguntar a quem.

 

Eu desejava ter um braço mágico

Que afagasse os doentes

Sem qualquer distinção

E um lar onde coubesse

Todas as criancinhas

Para que não sentissem solidão.

 

Desejava, Senhor,

Todo um parque de amor

Com flores que cantassem,

Embalando os pequeninos

Que se encontram no leito

Sem poderem sair,

E uma loja de esperança

Para todas as mães.

 

Eu queria ter comigo

Uma estrela em cuja luz

Nunca pudesse ver

Os defeitos do próximo

E dispor de uma fonte cristalina

De água suave e doce

Que pudesse apagar

Toda palavra que não fosse

Vida e felicidade.

 

Eu queria plantar

Um jardim de união

Junto de cada moradia

Para que as criaturas se inspirassem

No perfume da paz e da alegria.

 

Eu queria, Jesus,

Ter os teus olhos

Retratados nos meus

A fim de achar nos outros,

Nos outros que me cercam,

Filhos de Deus

E meus irmãos que devo compreender e respeitar.

 

Desejava, Senhor, que a bênção do Natal

Estivesse entre nós, dia por dia,

E queria ter sido

Uma gota de orvalho

Na noite em que nasceste

A refletir,

Na pequenez de minha condição,

A luz que vinha da canção Entoada nos Céus:

- “Glória a Deus nas Alturas”,

Paz na Terra, Boa Vontade em tudo,

Agora e para sempre!...


Médium: Chico Xavier – Espírito: Meimei.

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