POEMA
Desejava, Jesus,
Ter um grande armazém
De bondade constante
Maior do que os
maiores que conheço
Para entregar sem
preço
As criaturas de
qualquer idade
As encomendas de
felicidade
Sem perguntar a quem.
Eu desejava ter um
braço mágico
Que afagasse os
doentes
Sem qualquer distinção
E um lar onde coubesse
Todas as criancinhas
Para que não sentissem
solidão.
Desejava, Senhor,
Todo um parque de amor
Com flores que
cantassem,
Embalando os
pequeninos
Que se encontram no
leito
Sem poderem sair,
E uma loja de
esperança
Para todas as mães.
Eu queria ter comigo
Uma estrela em cuja
luz
Nunca pudesse ver
Os defeitos do próximo
E dispor de uma fonte
cristalina
De água suave e doce
Que pudesse apagar
Toda palavra que não
fosse
Vida e felicidade.
Eu queria plantar
Um jardim de união
Junto de cada moradia
Para que as criaturas
se inspirassem
No perfume da paz e da
alegria.
Eu queria, Jesus,
Ter os teus olhos
Retratados nos meus
A fim de achar nos
outros,
Nos outros que me
cercam,
Filhos de Deus
E meus irmãos que devo
compreender e respeitar.
Desejava, Senhor, que
a bênção do Natal
Estivesse entre nós,
dia por dia,
E queria ter sido
Uma gota de orvalho
Na noite em que
nasceste
A refletir,
Na pequenez de minha
condição,
A luz que vinha da
canção Entoada nos Céus:
- “Glória a Deus nas
Alturas”,
Paz na Terra, Boa
Vontade em tudo,
Agora e para
sempre!...
Médium: Chico Xavier –
Espírito: Meimei.
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