Se somarmos os dias e
os minutos que sacamos nos créditos do tempo, a fim de acalentar irritação
contra nós mesmos, verificaremos que o desespero manifesto ou imanifesto se nos
erige na existência em fator de dilapidação, desencadeando enfermidade ou
desequilíbrio, desastre ou morte prematura.
E não só no setor de
prejuízo pessoal que o tema nos merece reflexão.
A intemperança mental,
a frente de nossas fraquezas ou desacertos, gera-nos outros como azedume ou
desânimo, tristeza ou prevenção, estragando lhes a vida.
Nas horas que nos
conscientizamos, acerca dos erros que nos sejam próprios, acalmemo-nos para
pensar, ao invés de lastimar-nos sem proveito.
Registrar as nossas
falhas, diligenciando saná-las ou suprimi-las, de vez que, menosprezando
responsabilidades e compromissos, menosprezamos a nós mesmos.
Devemos examinar-nos
com paciência e coragem que nos induzam a melhoria.
Teremos errado,
fracassado, destruído recursos ou sofrido ilusões e desilusões.
Queixa inútil ou auto
piedade, porém, não edificam.
Reconheçamos com
sinceridade os obstáculos, mutilações morais, conflitos e deficiências que
ainda nos caracterizam o modo de ser, e o que comumente nos fazem cair no chão
do arrependimento.
Entretanto, não nos
permitamos permanecer estirados em angústia vazia e, sim, compreendendo os
tesouros do tempo de que a Divina Providência nos enriqueceu, procuremos reerguer-nos,
trabalhar, corrigir-nos e burilar-nos, tantas vezes quantas se nos façam
necessárias, porque a impaciência, de qualquer modo, de nada nos serve e nem
ajuda a ninguém.
Livro: Rumo Certo,
lição 45 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário