TEMA: BOAS
MANEIRAS NA ESCOLA
Sérgio era
um forte garoto de cinco anos. Todos o achavam inteligente e esperto; Já
frequentava a escola. Entretanto, suas atitudes não eram de criança educada.
Não ouvia os
conselhos de sua mãe, d. Lídia, que o alertava sempre:
— Meu filho,
você precisa ter modos bonitos e boa educação para com as pessoas. É muito feio
não se comportar bem quando estamos com as outras pessoas!
Porém,
Sérgio não se modificava. E continuava sempre o mesmo: cada vez mais fazendo
estripulias.
Por isso,
não tinha amigos. Todas as crianças que o conheciam, depois de certo tempo, não
mais o queriam nas brincadeiras.
No ano
seguinte, Sérgio passou para o Pré-Primário e foi para um grande Colégio. Logo
ficou conhecido, devido à sua falta de boas maneiras.
Quando no
pátio, à hora do recreio, rodopiava sua lancheira, batendo no rosto dos
colegas, segurando - a pela alça. Deixava cair a caneca que voava longe, muitas
vezes assustando algum colega distraído.
Quando
parava, ria-se a valer, ao verificar o descontentamento de todos. Sempre que
via alguns meninos conversando juntos, tudo fazia para separá-los.
Se estava
sentado no chão, colocava propositalmente o pé na frente de quem ia passando,
para que tropeçasse e caísse.
Por tudo o
que fazia, Sérgio nunca era convidado para participar dos jogos e das
conversas.
Na classe,
conversava durante a aula, dando palpites enquanto a professora explicava,
atrapalhando a lição. Levantava-se do lugar, a todo o momento! Era mesmo insuportável!
D. Clarinha, a paciente professora, vivia a dizer-lhe:
— Sérgio,
comporte-se! Um dia se arrependerá de ser assim!
— Qual nada,
dizia ele. Adoro brincar!
Certo dia,
durante o recreio, Sérgio sentiu-se mal. Doía-lhe o estômago, sentia náuseas, tontura...
— Acho que
pulei muito, após o almoço. . - Chame alguém, por favor. Estou-me sentindo
muito mal.
O colega que
estava por perto o ouviu, e pensou tratar-se de mais uma de suas malvadas
brincadeiras.
Afastou-se
dali, sem lhe dar atenção.
Sérgio
colocou-se de pé, com dificuldade, mal conseguindo andar, sentindo dores na
cabeça. Apesar da tontura, caminhava esbarrando nos garotos, que o empurravam,
dizendo:
— Tenha
modos, Sérgio! Veja por onde anda!
Sérgio
piorava a cada momento. E aborrecido, pensava: — Que gente ruim, por que será
que ninguém me acode? E com grande dificuldade chegou à sala das professoras,
que o socorreram, preocupadas.
Deitaram-no
no sofá, e, em seguida fizeram-no beber um remédio. Em casa, sua mãe chamou o
médico. Sérgio estava com indigestão! Durante dois dias, Sérgio teve de tomar
amargos remédios para sarar. Nesse tempo em que precisou ficar em repouso,
recordou, com tristeza como havia passado mal e seus colegas não haviam
acreditado nele. Perguntou à sua mãe:
— Mamãe, por
que não acreditaram que eu estava mal? O que fiz para que não acreditassem em
mim?
Pacientemente,
D. Lídia lhe falou:
— Você foi o
único culpado! Devido às suas péssimas atitudes, todos julgaram tratar-se de
outra de suas brincadeiras, que não têm nenhuma graça.
O menino,
atento, percebia como vinha agindo errado. Sempre sem maneiras educadas, sem
respeitar os outros. Sentiu como foi horrível não ser respeitado na hora em que
mais precisava de ajuda.
Prometeu a
si mesmo que haveria de se modificar.
Sérgio
voltou para a escola, mas não era mais o menino de antes.
Corrigiu-se
e passou a ser respeitado e estimado por todos.
Autor
Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário