“Tende paz
entre vós.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:13).
Se não é
possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da
ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável
procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam
envolvê-lo a cada instante.
Cada mente
encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a
justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e
percepções.
Quando todos
os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla
movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta.
Para isso,
porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e
no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.
Educar a
visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo
edificante.
Geralmente,
ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a
realidade essencial. Registramos certas informações, longe da boa intenção em
que foram inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas perturbações
internas.
Anotamos
situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência.
Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.
Eis porque,
quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os
conflitos da esfera em que nos achamos.
Sem calma, é
impossível observar e trabalhar para o bem.
Sem paz, dentro
de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.
Livro: Pão
Nosso, lição 65 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da
imagem: Internet Google.
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