Desejava,
Jesus, ter um grande armazém de bondade constantes, maior que todos que conheço
para entregar sem preço às criaturas de qualquer idade, as encomendas de
felicidade, sem perguntar a quem.
Eu
desejava ter um braço mágico que afagasse os doentes sem qualquer distinção e
um lar onde coubessem todas as criancinhas para que não sentissem solidão.
Desejava
Senhor, um parque de amor com flores que cantassem, embalando os pequeninos que
se encontram no leito sem poderem sair e uma loja de esperança para todas as
mães.
Eu
queria ter comigo, uma estrela em cuja luz nunca pudesse ver os defeitos do
próximo e dispor de uma fonte cristalina de água suave e doce, que pudesse
apagar toda palavra que não fosse vida e felicidade.
Eu
queria plantar um jardim de união junto de cada moradia para que as criaturas
se inspirassem no perfume da paz e da alegria.
Eu
queria, Jesus, ter os teus olhos retratados nos meus a fim de achar nos outros
que me cercam, filhos de Deus e meus irmãos que devo compreender e respeitar.
Desejava,
Senhor, que a benção do natal estivesse entre nós, dia a dia, e queria ter sido
uma gota de orvalho na noite em que nasceste a refletir, na pequenez de minha
condição, a luz que vinha da canção entoada nos céus:
-
Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade em tudo, agora e sempre.
Livro:
Os Dois Maiores Amores - Médium: Chico Xavier - Espírito: Meimei.
Fonte da imagem: Internet Google.
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