“Mas, se pelo espírito mortificardes as
obras da carne, vivereis.” – Paulo. (Romanos, 8:13).
Quem vive,
segundo as leis sublimes do espírito, respira em esfera diferente do próprio
campo material em que ainda pousa os pés.
Avançada
compreensão assinala-lhe a posição íntima.
Vale-se do
dia qual aprendiz aplicado que estima na permanência sobre a Terra valioso
tempo de aprendizado que não deve menosprezar.
Encontra, no
trabalho, a dádiva abençoada de elevação e aprimoramento.
Na
ignorância alheia, descobre preciosas possibilidades de serviço.
Nas
dificuldades e aflições da estrada, recolhe recursos à própria iluminação e
engrandecimento.
Vê passar
obstáculos, como vê correr nuvens.
Ama a
responsabilidade, mas não se prende à posse.
Dirige com
devotamento, contudo, foge ao domínio.
Ampara sem
inclinações doentias.
Serve sem
escravizar-se.
Permanece
atento para com as obrigações da sementeira, todavia, não se inquieta pela
colheita, porque sabe que o campo e a planta, o Sol e a chuva, a água e o vento
pertencem ao Eterno Doador.
Usufrutuário
dos bens divinos, onde quer que se encontre, carrega consigo mesmo, na
consciência e no coração, os próprios tesouros.
Bem-aventurado
o homem que segue vida afora em espírito! Para ele, a morte aflitiva não é mais
que alvorada de novo dia, sublime transformação e alegre despertar!
Livro: Pão
Nosso, lição 82 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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