Fita o mundo
em derredor
E a vida que
te bendiz;
Soma as
bênçãos que te cercam,
Não te digas
infeliz.
Onde
estiveres, anota
Ao senso que
te conduz:
O sol igual
para todos
É fonte
jorrando luz.
Respirando,
dia e noite,
Gastando ar
e mais ar,
Pelas
bênçãos que assimilas
Nada
precisas pagar.
Toda mata é
um quadro lindo
Em tela
verde e formosa;
Ninguém
explica na Terra
A beleza de
uma rosa.
Águas claras
rolam perto,
Caminha...
Podes colhê-las;
Tens a noite
iluminada
Por
lampadários de estrelas.
Atravessas
mares, montes,
Primaveras
encantadas;
Desfrutas
árvores, frutos,
Cidades,
campos estradas...
Terra!...
Eis a escola bendita,
O lar tantas
vezes meu!...
Não te digas
infeliz
Na escola
que Deus te deu.
Autor:
Casimiro Cunha
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