Era uma
cidadezinha, com muitas flores, céu azul – azul; passarinhos cantantes e
livres, e pessoas sorridentes e cordiais. Ninguém deixava de responder os
muitos “Bons Dias” que recebiam e os muito obrigados eram sempre muito sinceros.
Todos trabalhavam com satisfação e ninguém reclamava de ter que ajudar quando
era solicitado.
Nos finais
de tarde os vizinhos se encontravam nos belos jardins coloridos, nas ruas muito
limpas e nas praças, embaixo das árvores sempre muito bem cuidadas, para
conversar, cantar e rir um pouco.
Lá não
existem mentiras, nem falsidades, nem falta de coragem, nem medos, nem
violências, nem lágrimas, nem dores, e as crianças podem brincar em todos os
lugares.
Mas alguém
aí sabe onde fica FELICIDADE?
Bem, para se
chegar em FELICIDADE é preciso pegar um trem numa estação chamada CORAÇÃO, ela
fica logo no meio do caminho e vai somente de cá para lá . O trem é uma Maria
Fumaça daquelas que faz barulho quando chega ao destino, já vai logo apitando
PIUIIIIIIIIIII; grande e pesada, e o nome gravado bem grande em letras douradas
é “ESPERANÇA”, tem muitos vagões cargueiros, e todos chegam diariamente
carregadinhos de AMOR, FRATERNIDADE, FÉ e PAZ. Esse trenzinho passa na estação
do CORAÇÃO a qualquer hora e a qualquer minuto; são muitas oportunidades; pra
pegar esse trenzinho basta ter boa vontade.
O maquinista
é esperto e não deixa ninguém pra trás, bota fogo rapidinho na fornalha e põe o
trem pra funcionar. O bilheteiro pergunta quase sempre sem demora:
- Quem vai
pra Felicidade?
- Quanto
custa o bilhete?
- Custa uma
caridade*.
- E quem não
tem caridade, não embarca no vagão?
- Sinto
muito meu amigo, mas sem caridade não tem salvação. Sem caridade pra felicidade
não embarca não.
T CHUC... T
CHUC... T CHUC... Se apressem companheiros esse trem já vai sair, mas se não
for embarcar hoje, outros estão por vir. Não perca a oportunidade e escolha
logo o seu vagão.
PIUIIIIIIIIIII...............................
Esse trem já vai partir.
*Caridade é
a moeda local da pequena cidadezinha de felicidade.
Autora do
texto: Patrícia Karina Saches Bolonha
Fonte texto: Cvdee – Imagem: Internet
Google.
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