“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que
vos mando." – Jesus.
Aspirando ao
título de amigos do Senhor, urge não lhe perdermos as instruções.
Imbuídos de
entusiasmo, somos pródigos em manifestações exteriores, quanto a esse
propósito, acrescento notar que quase todas elas se caracterizam por alto valor
indutivo.
Esforçamo-nos
por estudar-lhe palavras e atitudes: e, claramente, não dispomos de quaisquer
recursos outros para penetrar-lhes o luminoso sentido.
Administramos
conselhos preciosos, em nome dele, sem que nos seja permitido manejar veículo
mais adequado às circunstâncias, a fim de que irmãos nossos consigam encontrar
a direção ou o caminho de que se mostram carecedores.
Escrevemos
páginas que lhe expressam as diretrizes; e não nos cabe agir de outro modo para
que se nos amplie, na Terra, a cultura de espírito.
Levantamos
tribunais, em que lhe retratamos o ensino pelo verbo bem-posto, sendo
necessário que assim procedamos, difundindo esclarecimentos edificantes que nos
favoreçam a educação dos sentimentos.
Realizamos
pesquisas laboriosas, ajustando as elucidações inspiradas por ele aos preceitos
gramaticais em voga, competindo-nos reconhecer que não existe outra via senão
essa para fazer-lhe a orientação respeitada nas assembleias humanas.
Entretanto,
isso não basta.
Ele mesmo
não se limitou a induzir. Demonstrando a própria união com o Eterno Bem,
consagrou-se a substancializá-lo na construção do bem de todos.
Em verdade,
podemos reverenciar o Cristo, aqui e ali, dessa ou daquela forma, resultando,
invariavelmente, alguma vantagem de semelhante norma externa; mas, para
sabermos como usufruir-lhe a sublime intimidade, é forçoso lhe ouçamos a
afirmação categórica: "Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos
mando".
Livro: Palavras
de Vida Eterna, lição 135 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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