“Tende bom ânimo; eu venci o mundo.” - Jesus
É importante
enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando
asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Ele era
alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.
Sabia-se no
momento de entrar em amarga solidão.
Confessava
que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.
Não ignorava
que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação, através de um
amigo invigilante.
Dirigia-se
aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.
Falava, sem
rebuços, da flagelação de que seria vítima.
Via-se
malquisto pela maioria, perseguido, traído.
Não
desconhecia que lhe envenenavam as intenções.
Certificara-se
de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o
melhor processo de confundi-lo.
Percebera o
ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam
açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.
Reconhecia-se
a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa.
Entretanto
ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Quanto te
encontres em crise, lembra-te do Mestre.
Subjugado,
seria o conquistador inesquecível.
Batido,
passaria à condição de senhor da vitória.
Assim
ocorre, porque os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra
para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de
modo a servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 136 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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