Todo conteúdo deste blog é publico.

Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

JOAQUIM E OS FRUTOS


Joaquim é o filho mais novo de D. Clotilde e também o que dá mais trabalho a ela na hora do almoço.

Sabem por que? Porque ele não gosta de comer verduras e legumes... E, na hora do almoço ou da janta, viiixee!!! É aquele problemão.

- Joaquim, olha que cenourinha tão bonitinha, ela está enfeitando seu pratinho, mas se você a comer, você ficará mais forte, mais coradinho!... – dizia sua mãe.

- Argh! Que coisa ruim. Não sei pra que existe isso... – respondia o menino, retirando as rodelas de cenoura e as jogando no chão!!

Sua mãe o repreendia, então, dizendo se não as comesse, ao menos no chão não deveria jogar, porque chão não é local de lixo e comida não se desfaz assim. Mas o menino... Ah! Ele nem estava aí...

Ele não queria saber de batata, alface, espinafre, nada nadinha... E ainda por cima vivia pegando a batata da cesta e a chutando como se fosse bola de futebol.

Sua mãe vivia lhe dizendo sobre quem criou as verduras, os legumes, as frutas, os alimentos.... Vocês sabem quem foi? Isso mesmo, foi Deus e Ele os criou para nos auxiliar, pois através da alimentação saudável ficamos fortes, crescemos e auxiliamos nossa inteligência a se desenvolver também através dos alimentos. Por isso não devemos estragar os alimentos.

O Joaquim, no entanto, ah que menino danado! Nem liga para o que a mamãe explica.

Um dia, Joaquim estava brincando no quintal e viu seu pai pegar uma porção de carocinhos e enterrá-los na terra. E pensou:

- Por que será que papai enterrou aqueles carocinhos? Iixee... acho que ele ficou biruta!!!!!

Joaquim gostava muito de jogar bola com seus irmãos no quintal de casa, mas um dia... beeem, um dia, estava chovendo muuuuito e eles não puderam brincar de bola no quintal e Joaquim olhava pela janela para o quintal e pensava:

- Que chuva mais chata! Só serve para estragar nossa brincadeira! Não vale pra nada!

No dia seguinte, de manhãzinha... Joaquim pegou sua bola, foi para o quintal e.... Oh! Surpresa! Que era aquilo ?! No lugar onde o papai enterrara os carocinhos, naquele outro dia, agora tinha uma porção de plantinhas!

Ele correu para dentro, chamando o paizão:

- Papai, ô Pai!! Corre! Vem ver! Lá no quintal tá cheio de matinho! Vem!!!

Papai, então, foi com Joaquim no quintal e explicou:

- Quando a gente come uma maçã, uma uva, melancia e outras frutos, verduras ou legumes que tenham caroços, se a gente pegar seus carocinhos e enterrar, com a ajuda do sol e da chuva, esses carocinhos viram uma plantinha, que mais tarde vai dar frutos para gente comer e ficar forte, forte!

- Nossa, pai, que trabalhão para nascer um frutinho!

- Para você ver, filhão. Você me ajuda a cuidar dessas plantinhas, para vermos o fruto que nascerá?

- Essa eu quero ver! Ajudo sim!

E Joaquim cuidou das plantinhas do quintal, cuidou, cuidou ... até que um dia...

- Nossa! Que linda!!!

- Que será que tinha nascido!!! Vamos ver?

- Isso, filho – comentou papai – é uma abóbora e é muito gostosa. Vamos leva-la pra mamãe cozinhá-la e nós comermos?

- Vamos! Essa abóbora acho que vou comer também – responde Joaquim – parece deliciosa e, depois, foi um trabalhão pra ela nascer, crescer, ficar gordinha e eu não posso jogá-la fora. Tanto trabalho pra nada? Está errado, né pai?

Papai sorriu, concordando com a cabeça.

Joaquim, a partir desse dia, passou a comer tudo que sua mãe colocava no seu prato. Ele tinha aprendido a respeitar a natureza, pois viu o trabalhão da mãe natureza pra fazer os frutinhos nascerem, e ele até não mais reclamou da chuva, porque sabia que ela também era importante pras plantinhas.

Autoria Desconhecida - Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário