“Mas nem todas as
coisas edificam”. – Paulo. (I Coríntios, 10:23).
Sempre existiram
homens indefiníveis que, se não fizeram mal a ninguém, igualmente não
beneficiaram a pessoa alguma.
Examinadas nesse mesmo
prisma, as coisas do caminho precisam interpretação sensata, para que se não
percam na inutilidade.
É lícito ao homem
dedicar-se à literatura ou aos negócios honestos do mundo e ninguém poderá
contestar o caráter louvável dos que escolhem conscientemente a linha de ação
individual no serviço útil.
Entretanto, será justo
conhecer os fins daquele que escreve ou os propósitos de quem negocia.
De que valerá ao
primeiro a produção de longas obras, cheias de lavores verbais e de arroubos
teóricos, se as suas palavras permanecem vazias de pensamento construtivo para
o plano eterno da alma?
Em que aproveitará o
comerciante a fortuna imensa, conquistada através da operosidade e do cálculo,
quando vive estagnada nos cofres, aguardando os desvarios dos descendentes?
Em ambas as situações,
não se poderia dizer que tais homens cogitavam de realizações ilícitas;
todavia, perderam tempo precioso, esquecendo que as menores coisas trazem
finalidade edificante.
O trabalhador cônscio
das responsabilidades que lhe competem não se desvia dos caminhos retos.
Há muita aflição e
amargura nas oficinas do aperfeiçoamento terrestre, porque os seus servidores
cuidam, antes de tudo, dos ganhos de ordem material, olvidando os fins a que se
destinam.
Enquanto isso ocorre,
intensificam-se projetos e experimentos, mas falta sempre a edificação justa e
necessária.
Livro: Pão Nosso,
Lição 28 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet
Google.
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