Essa esmola gentil de
teu carinho...
Como as torturas de
minh’alma esqueço
Nessa tua oração,
floco de arminho!
Eu te bendigo, ó santa
que estremeço,
Alma tão pura como a
flor do linho.
É tua prece à mágoa
que padeço
Asa de pomba
defendendo um ninho!
Reza, criança! Junta
as mãos nevadas
E cerra as níveas
pálpebras amadas
Sobre os teus olhos
como um lindo véu...
Depois, nas asas de
uma prece ardente,
Deixa cantar minh’alma
docemente,
Deixa subir meu coração
ao céu!
Auta de Souza
Nenhum comentário:
Postar um comentário