E a impaciência que
tantas vezes gera rixas inúteis é um deles, pedindo o específico da calma que a
desterre do mundo íntimo.
Como, porém, obter a
serenidade, quando somos impulsivos por vocação ou por hábito?
Justo lembrar que
assim como nos acomodamos, obedientes, para ouvir o professor trazido a
ensinar-nos, é forçoso igualmente assentar a emotividade, na carteira do raciocínio,
a fim de educá-la, educando-nos; e, aplicando os princípios de fraternidade e
de amor que abraçamos, convidaremos os nossos próprios sentidos à necessária renovação.
Feito isso,
perceberemos que todo instante de turvação ou desequilíbrio, é instrumento de teste
para avaliação de nosso próprio aproveitamento.
Aprenderemos, por fim,
que:
Diante da crítica,
estamos convocados à demonstração de benevolência;
Diante da censura, é
preciso exercer a bondade;
À frente do
pessimismo, somos induzidos a cultivar a esperança;
Ante a condenação,
somos indicados à bênção;
E que, renteando com
quaisquer aparências do mal, é imperioso pensar no bem, dispondo-nos a servi-lo.
Entregando-nos com
sinceridade a semelhantes exercícios de compreensão e tolerância, estaremos em
aula profícua, para a aquisição de valores eternos no terreno do espírito.
É assim que, em
matéria de paciência, se a paciência nos foge, urge reconhecer que, perante as
circunstâncias mais constrangedoras da vida, estamos, todos nós, no justo momento
de conquistá-la.
Livro: Rumo Certo,
lição 19 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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