Buscando as concessões
do Céu, desistamos de lhes opor a barreira dos nossos caprichos próprios.
Suplicamos
no mundo: Senhor, dá-nos a paz.
Se persistimos, no
entanto, a remoer conflito e ressentimento, cozinhando mágoas e esquentando
desarmonia, decerto que a tranquilidade só encontrará caminho para morar conosco,
quando tivermos esquecido as farpas da dissensão.
Imploramos:
Senhor, dá-nos saúde.
Se continuamos, porém,
acalentando sintomas e solenizando quadros mentais enfermiços, é indiscutível
que o remédio só terá eficácia, em nosso auxílio, quando estivermos decididos a
liquidar com as ideias de lamentação e doença.
Pedimos:
Senhor, dá-nos prosperidade.
Mas se teimamos em
dilapidar o tempo, reclamando contra o destino e hospedando chorosas rebeldias,
é forçoso reconhecer que só adquiriremos progresso e reconforto, quando
largamos queixa e azedume, concentrando esforços em melhoria e trabalho.
Rogamos:
Senhor, dá-nos compreensão.
Se prosseguirmos,
entretanto, censurando e criticando os outros, a descortinar faltas alheias,
sem cogitar das próprias deficiências, é óbvio que só atingiremos a luz e a segurança
do entendimento, quando nos voltarmos sinceramente para dentro de nós mesmos,
verificando que somos tão humanos e tão falíveis quanto aqueles irmãos dos quais
nos julgávamos muito acima.
Confiemos em Deus e
supliquemos o amparo de Deus, mas, se quisermos receber a Bênção Divina,
procuremos esvaziar o coração de tudo aquilo que discorde das nossas petições,
a fim de oferecer à Bênção Divina, clima de aceitação, base e lugar.
Livro: Rumo Certo,
lição 18 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário