Pedrinho era
um menino preguiçoso. Tinha preguiça de estudar, de ler, de desenhar e até de
brincar.
A mãe de
Pedrinho, dona Lili, é doceira, faz doces para vender.
Pedrinho
costumava ir junto com ela entregar os pedidos, ajudando a carregar os
confeitos, mas reclamava sempre.
Um dia, dona
Lili foi entregar uma torta em uma Escola e Pedrinho foi junto.
Logo que
chegaram, Pedrinho ficou esperando em uma enorme sala onde estavam muitos
alunos.
Ele observou
um pouco e viu que eram crianças especiais: algumas não falavam, outras não
enxergavam ou não ouviam; mas todas se comunicavam por sons, gestos ou mímicas.
Elas estavam aprendendo animadamente uma música.
Em um canto
dois alegres garotos desenhavam com pincéis. Pedrinho reparou que eles tinham apenas
uma das pernas. Ficou impressionado com a alegria e a vontade de aprender
deles.
Ele não viu
ninguém triste, reclamando ou com preguiça. Sentiu que havia muito amor e
respeito naquele local, pois as crianças ajudavam umas as outras.
Lembrou-se
de seu corpo perfeito, de sua família legal e dos muitos amigos que tinha.
Concluiu que devia aproveitar a vida para aprender e ajudar os outros, como
aquelas crianças estavam fazendo.
Pouco tempo
depois, dona Lili retornou e eles foram embora.
A
experiência daquela tarde Pedrinho nunca mais esqueceu. Deixou de lado a
preguiça e o mau-humor e se tornou um garoto alegre e estudioso. E dona Lili
ficou contente porque Pedrinho mudou para melhor, muito melhor.
Autor
Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.
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