“Mas Paulo respondeu: que fazeis vós, chorando
e magoando-me o coração?” – Atos, 21:13.
Constitui
passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de
Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém.
Na alma heroica
do lutador não paira qualquer sombra de hesitação.
Seu
espírito, com sempre, está pronto. Mas, os companheiros choram e se lastimam;
e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, flui a indagação
dolorosa.
Não obstante
a energia serena que lhe domina a organização vigorosa, Paulo sentia falta de
amigos tão corajosos quanto ele mesmo.
Os
companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício,
entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel.
É que o
pranto ou a lamentação jamais ajudam nos instantes de testemunho difícil. Quem
chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza lhe a resistência.
Jesus chorou
no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às
mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. Na
alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo do pranto, junto
ao sepulcro.
A lição é
significativa para todo o aprendiz.
Se um ente
amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a
desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas.
Ao invés de
magoá-lo com soluços, aproxima-te dele e estende-lhe as mãos.
Livro: Pão
Nosso, lição 119 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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