“Quantos pães tendes?” – Jesus. (Marcos,
8:5.)
Observemos
que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros: -
"de quantos pães necessitamos?", mas, sim, "quantos pães
tendes?".
A passagem
denota a precaução de Jesus no sentido de alertar os discípulos para a
necessidade de algo apresentar a Providência Divina como base para o socorro
que suplicamos.
Em verdade,
o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das
migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.
O
ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração
Não vale
rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e
comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso
favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
Não adianta
solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é
de todo impróprio rogar aos talentos do amor, calcinando o coração no fogo do
ódio.
Decerto, o
Senhor operara maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a
marcha...
Dispensará
socorro aos que amas; transformará o quadro social em que te situas e exaltará
o templo doméstico em que respiras...
Contudo,
para isso, e necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em
ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.
Não te
esqueças, pois, de que no auxilio aos outros não prescindirá o Senhor do
auxilio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 9 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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