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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Jesus o Bom Pastor

Desde muito Ele era esperado. Cantado pelas bocas proféticas de Israel, todo aquele povo aguardava Sua vinda.

Na imaginação daquele povo sofrido, Ele seria o herói do mundo, o guerreiro da grande nação.

Retomaria o que se havia perdido, e reposicionaria Israel nas glórias do mundo.

No entanto, Ele preferiu vir ao mundo no anonimato de uma estrebaria.

Por trinta anos, Seu cotidiano foi a simplicidade da casa paterna, no burgo quase esquecido de Nazaré.

O Rei Solar fez-se carpinteiro, homem comum, entretido com as coisas comezinhas daquela gente simples e humilde, esperando Sua hora chegar.

E quando saiu ao mundo para pregar as coisas de Deus, nunca mais a Humanidade foi a mesma.

Conhecedor da alma humana, foi capaz de revelar os segredos profundos da Lei de Deus na linguagem simples daqueles que O ouviam.

Se as meretrizes, leprosos, cegos e coxos eram Sua companhia, e os amava em intensidade, também sabia conviver com as autoridades, os sábios e os amoedados.

Ele veio para os doentes pois, conforme Ele mesmo afirmou, os sãos não precisam de médico. E os doentes da alma estão em todo lugar.

Fez-se o médico de todos, a oferecer do Seu remédio para curar os males da alma.

Para tanto, exemplificou e vivenciou à exaustão o amor ao próximo e o amor a Deus sobre todas as coisas, como Ele bem lembrara, ser o maior mandamento da Lei do Pai.

Entendendo as dores da alma, posicionou-se como o Bom Pastor, prometendo cuidar de cada um de nós, as ovelhas de Seu rebanho.

Vinde a mim todos vós que vos encontrais cansados e aflitos e eu vos aliviarei.

Eis a promessa que todo coração sedento de paz desejava ouvir.

Tomai sobre vós o meu fardo que é leve e meu jugo que é suave.

Falava Ele da Sua proposta de convencer-nos a nos deixar arrastar pelo amor.

Nunca antes, e nem depois d’Ele, alguém vivenciou o amor ao próximo em tão elevada pureza.

E amava com tal intensidade que curava leprosos com Seu toque, estancava hemorragias com Suas virtudes, e processos obsessivos intensos se desfaziam sob o Seu comando.

Na Sua pureza incomparável legou-nos as lições mais belas que a Humanidade jamais houvera tido, muito embora ainda incompreendidas, quando não esquecidas, por nós.

Mas, eis que nestes dias de aflição e angústia, de transição e tumulto pelos quais passa a Terra, novamente a voz d’Ele ecoa em nossos corações.

Vinde a mim todos vós que vos encontrais cansados e aflitos...

Somos todos nós, os cansados e aflitos, necessitados do Seu regaço amoroso a amparar nossas dificuldades, a nos sustentar o caminhar, a nos encorajar a seguir em frente.

Não nos esqueçamos, então, de que Ele será sempre o Bom Pastor, a cuidar de cada um de nós, as Suas ovelhas.

Permitamo-nos adentrar no Seu redil, seguir a Sua voz, o Seu comando.

Nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá. Eu sou o Bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem a minha voz.

Sigamos com Ele. Sintamos e vivamos a Sua paz.


Fonte do texto: Momento Espírita – Imagem: Internet Google.

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