Toda vez que
o Natal retorna, Sua figura é lembrada com maior vigor. Alguns permanecem na
tentativa de negar-Lhe a existência, afirmando que tudo é fruto de lenda.
Outros, que
na Sua existência acreditam, perdem-se em datas e números, tentando descobrir
quando Ele verdadeiramente nasceu.
O que se
sabe é que até o Século IV, os cristãos do Mundo comemoravam o Seu natalício em
diferentes meses e dias, motivo pelo qual a Igreja optou por determinar a data
de 24 de dezembro, a fim de que todos os Seus seguidores se unissem para o
mesmo evento, como um único coração.
Estranham
alguns que tudo que se refira à figura humana do Cristo seja tão obscuro. Não
se sabe com exatidão quando e onde nasceu, quase nada se tem a respeito de Sua
infância e adolescência.
Mesmo após a
Sua morte, não nos legou senão uma tumba vazia, tendo desaparecido Seu corpo,
sepultado em lugar ignorado talvez.
Exatamente
porque, desde o primeiro dia entre nós Ele, Jesus, insistiu em afirmar que a
mensagem é mais importante do que o homem.
Contudo,
algo existe em torno do qual ninguém discute, todos se irmanam. Ele legou à
Humanidade o mais belo tesouro de todos os tempos: a lição do amor, o amor por
excelência que foi.
Desde Seu
nascimento na calada da noite à Sua morte infamante na cruz, a Sua vida foi a
dos que amam em totalidade.
Por isso
mesmo é que não temos as notícias de Jesus no seio de Sua família, convivendo
com os Seus. A Sua família era a Humanidade e com ela esteve em Seu messianato.
Amou a
multidão e a serviu. Falou de coisas profundas, utilizando figuras e linguagem
acessíveis ao povo, que desejava uma mensagem diferente de todas as que ouvira
até então.
A Sua voz
tinha especial entonação e quando se punha a declamar a poesia dos Céus,
extasiava as almas. Os simples O seguiam, os desejosos de aprender e os que
ansiavam pelo consolo de suas feridas morais O ouviam atenciosos.
Sua mensagem
era dirigida a todos os seres, nos diferentes estágios evolutivos, para as
diferentes idades.
Dirigiu-Se à
criança, convidou os moços a segui-lO, arrebanhou homens e mulheres em plena
madureza, alentou a velhice.
Sua vida foi
um contínuo servir. Ninguém antes d’Ele e ninguém depois realizou tamanha
revolução no campo das ideias, semeando na terra dos corações, em tão pouco
tempo.
Menos de
três anos...
Sua
mensagem, impregnada do perfume de Sua presença, prossegue no mundo,
arrebanhando as almas.
Definindo-se
como o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele é também o consolo dos aflitos, a luz
para os que andam em trevas densas, o amparo dos que se sentem desalentados e
sós.
Seu nome é
Jesus. Sua mensagem é a do amor perene. Seus ditos e Seus feitos constituem os
Evangelhos.
A
comemoração do Seu natalício a todos nos motiva a amar, doar e perdoar. E só há
Natal porque Ele veio para os Seus irmãos, para nós e nos legou a mensagem
Divina que fala de paz, de harmonia e de belezas espirituais.
* * *
Aproveitemos
os dias do Natal que estamos vivendo para meditar a respeito dos ensinos de
Jesus.
Aproveitemos
mais: coloquemos em prática ao menos alguns deles.
E entre os
presentes e mimos que distribuiremos em nome d’Ele, não nos esqueçamos de
colocar uma parcela do nosso coração.
Não
esqueçamos: é Natal.
Fonte do texto: Momento Espírita – Imagem: Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário