“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque,
por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.” – Paulo. (Hebreus, 13:2)
É provável
que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros
da casa.
Obstáculos e
vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a
parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo
violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que
te recomenda servi-los.
Nada
razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à
conta do bem-querer.
Todos nós,
porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os
desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali,
surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e
tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma
frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de
atenção.
Às vezes,
aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai solucionar
as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem te
afirmes incapaz.
Ninguém
existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da simpatia pelos
fios do coração.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 141 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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