“A religião pura e imaculada para com Deus,
o Pai, é esta a visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se
da corrupção do mundo”. (Tiago, 1:27)
Religião,
diante das criaturas humanas, pode envolver atitudes diversas:
Polemicar em
torno dos atributos de Deus...
Aditar
interpretações individuais às revelações sublimes...
Centralizar
a mente na exegese ...
Consumir a
existência em casuísmo ...
Reexaminar
princípios veneráveis em horas certas...
Atender a
ritualismos ...
Enriquecer a
simbologia ...
Adotar
posturas convencionais ...
Cultivar
penitências vazias...
Levantar
monumentos de pedra...
Ninguém nega
que essas manifestações deixem de ser atestados de religião e religiosidade
entre nós outros, as criaturas encarnadas e desencarnadas na Terra; e ninguém
recusa o valor relativo que apresentem para determinadas pessoas, em certos
estágios de evolução.
Entretanto,
o Evangelho nos ensina que a religião pura, diante de Deus, é outra coisa.
Tiago traça
a definição correta, afirmando: “A religião pura e imaculada para com Deus, o
Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da
corrupção do mundo.”
Em suma, a
religião irrepreensível da alma, perante a Divina Providência, segundo no-la confirma
a Doutrina Espírita em seus postulados, repousa, acima de tudo, no serviço ao
próximo e no caráter ilibado, ou melhor, na caridade incessante e na
tranquilidade da consciência.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 139 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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