“Não saia da vossa boca nenhuma palavra
torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos
que a ouvem.” Paulo (EFÉSIOS, 4:29)
O gosto de
conversar retamente e as palestras edificantes caracterizam as relações de legítimo
amor fraternal.
As almas que
se compreendem, nesse ou naquele setor da atividade comum, estimam as
conversações afetuosas e sábias, como escrínios vivos de Deus, que permutam,
entre si, os valores mais preciosos.
A palavra
precede todos os movimentos nobres da vida. Tece os ideais do amor, estimula a
parte divina, desdobra a civilização, organiza famílias e povos.
Jesus legou
o Evangelho ao mundo, conversando. E quantos atingem mais elevado plano de
manifestação, prezam a palestra amorosa e esclarecedora.
Pela perda
do gosto de conversar com alguém, pode o homem avaliar se está caindo ou se o
amigo estaciona em desvios inesperados.
Todavia,
além dos que se conservam em posição de superioridade, existem aqueles que
desfiguram o dom sagrado do verbo, compelindo-o às maiores torpezas.
São os
amantes do ridículo, da zombaria, dos falsos costumes. A palavra, porém, é
dádiva tão santa que, ainda aí, revela aos ouvintes corretos a qualidade do
espírito que a insulta e desfigura, colocando-o, imediatamente, no baixo lugar
que lhe compete nos quadros da vida.
Conversar é
possibilidade sublime. Não relaxes, pois, essa concessão do Altíssimo, porque
pela tua conversação serás conhecido.
Livro: Caminho,
Verdade e Vida, lição 45 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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