Recordamos para logo
os votos em comum, as atividades partilhadas, as esperanças e os sonhos das
horas primeiras...
Entretanto, embora
devamos resguardar intacto o amor por eles, não é o sentimento negativo de
amargor ou censura que a vida espera de nós outros, nessas circunstâncias.
É preciso entendê-los
e acatá-los, antes de tudo. Lembrá-los no bem que nos fizeram, nas luzes que
acenderam. E, ante a ausência, considerar as possíveis razões que a ditaram.
Esse se viu defrontado
por obstáculos que não logrou vencer; aquele entrou a experimentar a enfermidade
complexa; outro não achou em si a força necessária para garantir a própria
esperança, e outro ainda passou imperceptivelmente a faixas de obsessão oculta.
E se integramos
determinada equipe de trabalho, como condenar os companheiros doentes ou
acidentados em serviço?
Claro que, em se
verificando isso, nos cabe o dever de entregá-los a organizações capazes de
restaurá-los, e continuar trabalhando, substituindo-os, quanto nos seja possível,
na empresa em andamento.
Diante dos amigos que
nos deixam nas frentes da luta edificante, procuremos honrá-los e abençoá-los
com os nossos melhores pensamentos de carinho e de gratidão.
E reconhecendo, acima
de tudo, que nos achamos todos submetidos à Sabedoria e à Misericórdia do
Senhor, compete-nos a obrigação de compreender-nos e auxiliar-nos, uns aos
outros, em quaisquer circunstâncias, na certeza de que, se o Senhor nos permite
a mudança de atividade quando assim desejamos - e já nos achamos credenciados
para colaborar com ele, nas construções do Evangelho -, isso se verifica a fim
de que aprendamos, na escola da experiência, a servi-lo na Obra de Redenção e Aperfeiçoamento
do Mundo, sempre mais, e melhor.
Livro: Rumo Certo,
lição 17 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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