Onde o mal apareça,
retifiquemos amando, empreendendo semelhante trabalho a partir de nós mesmos.
O cirurgião ampara o
corpo enfermo, empregando atenção e carinho, com bisturis adequados.
O artista afeiçoa a
pedra ao próprio sonho, aformoseando-lhe a estrutura com paciência e vagar.
Ninguém desfaz a treva
sem luz.
E reconhecendo-se que
a luz nasce da força que se desgasta, em louvor da cooperação e do benefício, o
amor procede do coração que se entrega ao trabalho para compreender e auxiliar.
Quando estiveres a
ponto de desanimar ante os empeços do mundo, de espírito inclinado à acusação e
à amargura, lembra-te de Deus cuja presença fulge nas faixas mais simples da
Natureza.
A Divina Sabedoria
apoia a semente para que germine, propiciando-lhe recursos imprescindíveis à
existência; nutre-lhe os rebentos, doando-lhes condições precisas para que se
desenvolvam e, convertida a planta em árvore benfeitora, assegura-lhe a seiva e
aguarda-lhe ocasião justa para a colheita dos frutos que enriquecerá o celeiro.
Em toda a parte da
Terra, surpreendemos a esperança de Deus, em função ativa, seja na pedra que se
erguerá em utilidade, no carvão que se fará diamante, no espinheiral que se metamorfoseará
em ninho de flores, na gleba inculta que se transfigurará em jardim.
Deus opera com tempo
igual para todos.
E a própria Sabedoria
Divina nos auxilia a todos indistintamente, agindo, criando, renovando e
sublimando com apoio nas horas; sempre que nos vejamos defrontados por
dificuldades e incompreensões, saibamos servir com paciência e aprenderemos
que, à frente dos problemas da vida, sejam eles quais forem, não existem razões
para que venhamos a esmorecer ou desesperar.
Livro: Rumo Certo,
lição 49 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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