Depois de atravessados
transes e lutas que supunhas insuperáveis, não soubeste explicar a ti mesmo de
que modo os venceste e de que fontes hauriste as forças necessárias para te
sustentares e refazeres, durante e depois das refregas sofridas.
Viste a doença no ente
amado assumir gravidade estranha e sem que lograsses penetrar o fenômeno em
todos os detalhes, surgiu a medicação ou a providência ideais que a arrebataram
da morte.
Experimentaste a
visitação do desânimo, à frente dos obstáculos que te gravaram a vida, mas sem
que te desses conta do amparo recebido, largaste o desalento das trevas e regressaste
à luz da esperança.
Crises do sentimento
que se te afiguravam invencíveis, pelo teor de angústia com que te alcançaram o
imo da alma, desapareceram como por encanto sem que conseguisses definir a
intervenção libertadora que te restituiu à tranquilidade.
Sofreste a ausência de
seres imensamente queridos, chamados pela desencarnação, por tarefas
inadiáveis, a outras faixas de experiência.
No entanto, sem que
despendesses qualquer esforço, outras almas abençoadas apareceram, passando a
nutrir-te o coração com edificante apoio afetivo.
Tudo isso, entretanto,
sucedeu porque persististe na fé, aguardando e confiando, trabalhando e
servindo, sem te entregares à deserção ou à derrota, ofertando ensejo à Bondade
de Deus para agir em teu benefício.
Nas dificuldades em
andamento, considera as dificuldades que já venceste e compreenderás que Deus,
cujo infinito amor te sustentou ontem, sustentará também hoje.
Para isso, porém, é
imperioso permanecermos fiéis ao cumprimento de nossas obrigações, de vez que a
paciência, no centro delas, é o dom de esperar por Deus, cooperando com Deus
sem atrapalhar.
Livro: Rumo Certo,
lição 58 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário