“Confirmando os ânimos dos discípulos,
exortando-os a permanecer na fé, e dizendo que por muitas tribulações nos
importa entrar no reino de Deus.” – Atos, 14:32.
O Evangelho
a ninguém engana, em seus ensinamentos.
É vulgar a preocupação
dos crentes tentando subornar as forças divinas. Não será, no entanto ao preço
de muitas missas, muitos hinos ou muitas sessões psíquicas que o homem efetuará
a sublime aquisição de espiritualidade excelsa.
Naturalmente,
toda a prática edificante deve ser aproveitada por elemento de auxílio, no
entanto, compete a cada individualidade humana o esforço iluminativo.
A Boa-Nova
não distribui indulgências a preço do mundo e a criatura encontra inúmeros
caminhos para a ascensão.
Templos e
instrutores se multiplicam e cada qual oferece parcelas de socorro ou
assistência, no serviço de orientação; contudo, a entrada e posse na herança
eterna se verificará através de justos testemunhos.
Isto não é
acidental. É medida lógica e necessária.
Não se improvisam
estátuas raras, sem golpes de escopro, como não se colhe trigo sem campo
lavrado.
Não poucos
aprendizes costumam interpretar certas advertências do Evangelho por excesso de
exortação ao sofrimento, no entanto, o que lhes parece obsessão pela dor é imperativo
de educação da alma para a vida imperecível.
Homem algum
encontrará o estuário infinito das energias divinas, sem o concurso das
tribulações da Terra.
Personalidade
sem luta, na Crosta Planetária, é alma estreita. Somente o trabalho e o sacrifício,
a dificuldade e o obstáculo, como elementos de progresso e auto superação,
podem dar ao homem a verdadeira notícia de sua grandeza.
Livro: Pão
Nosso, lição 159 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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