“Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu,
por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o Tribunal de
Cristo”.
PAULO
(ROMANOS, 14:10.)
Constrangido a
examinar a conduta do companheiro, nessa ou naquela circunstância difícil, não
lhe condenes os embaraços morais.
Lembra-te dos dias de
cinza e pranto em que o Senhor te susteve a queda a poucos milímetros da
derrota.
Não te acredites a
cavaleiro dos novos problemas que surgirão no caminho...
Todo serviço
incompleto, que deixaste na retaguarda, buscar-te-á, de novo, o convívio para
que lhe ofereças acabamento. E o remate legal de todas as nossas lutas pede o
fecho do Amor puro como selo da Paz Divina.
As pedras que
arremessaste ao telhado alheio voltarão como tempo sobre o teto em que te
asilas, e os venenos que destilastes sobre a esperança dos outros tornarão, no
hausto da vida, ao clima de tua própria esperança, testando-te a resistência.
Aprende, pois, desde
hoje, a ensaiar tolerância e entendimento, para que o remédio por ti mesmo
encomendado às mãos do “agora” não te amargue a existência, destruindo-te o
coração.
Toda semente produz no
solo do tempo e as almas imaculadas não povoam ainda a Terra.
Distribui, portanto, a
paciência e a bondade com todos aqueles que se enganaram sob a neblina do erro,
para que te não faltem a paciência e a bondade do irmão a que te arrimarás no
dia em que a sombra te ameace o campo das horas.
Auxilia, enquanto
podes.
Ampara, quanto possas.
Socorre, quanto
possível.
Alivia, quanto
puderes.
Procura o bem, seja
onde for.
E, enquanto podes,
desculpa sempre, porque ninguém fugirá do exato julgamento na eterna lei.
Livro: Palavras de
Vida Eterna, lição 40 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte
da imagem: Internet Google.
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